CHAMADA
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor Dom Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou...
"A lei áurea"
Sobre a Coletânea
Os 15 (quinze) autores selecionados criaram suas próprias versões sobre algum fato fictício/fantasioso que possivelmente tenha ocorrido em torno do a abolição da escravidão no Brasil e/ou que tenha motivado a assinatura do Decreto Imperial conhecido como Lei Áurea. Para isso, foi-lhes proposto desconstruir a história do Brasil, desprendendo-se da realidade objetiva, da temporalidade e de tudo o que a História consagrou como verdadeiro.
Características Gerais
Numero de paginas: 152
Peso: 207
Tipo de Capa: Capa cartão
Acabamento: Brochura sem orelha
Papel: Offset 75g
Formato: 14 x 21 cm
Miolo: Preto e branco
ISBN: 978-85-8196-754-7
Obras selecionadas e autores
PREMIADOS
"A Mucama"
Adnelson Borges de Campos
(São Mateus do Sul-PR)
"A rainha da senzala"
Ana Lygia
(Guaratinguetá-SP)
"De como a libertação dos escravos se deu ao custo de sangue"
Andreia Palmeira
(São Paulo-SP)
"A Visita de Kate"
Bruno Freitas
(Pouso Alegre-MG)
"Liberdade, enfim!"
Edweine Loureiro
(Saitama / Japão)
"A honra do Brasil"
Frederico Flósculo
(Brasília-DF)
"O Perfume de Roberta"
Joan Saulo
(Pilar-PB)
"Quem sabe se não foi assim?"
Jober Rocha
(Niterói-RJ)
"Abolição Zumbi"
Marcelo Sant’Ana
(São José dos Campos-SP)
"Cartas da Corrente Etérea"
Roberth Marcel Fabris
(Maringá-PR)
MENÇÕES HONROSAS
"O coração de Palmares"
Almir Luz
(Curitiba-PR)
"O negro nestor"
Andrei Mendonça Carraro
(Olímpia-SP)
"O Despertar"
Eduardo Chaves Laurent
(Porto Alegre-RS)
"Nostalgia"
Lucio Júnior
(Tietê-SP)
"A princesa e o jogador de capoeira"
Renata Soltanovitch
(São Paulo-SP)
Prefácio
Thiago Lima
Aluno da Escola de Sargentos das Armas
Aceitei prontamente o convite para prefaciar esta curiosa e original coletânea de contos.
Não poderia ser diferente, já que todo o seu conteúdo gira em torno de um momento histórico tão marcante, tendo como motivo central um grande nome do nosso Segundo Império: Isabel.
A coletânea poderia ter simplesmente este nome, pois ao tratarmos da história do Brasil automaticamente nos remeteríamos a ela: Princesa Isabel.
Com uma formação e educação totalmente diferente das mulheres de seu tempo, a filha do então Imperador Dom Pedro II foi perfeitamente preparada para ser uma Imperatriz. Teve a mesma dura formação do seu pai, uma vez que visava o preparo rígido independente de ser do sexo feminino.
Sendo assim, tornou-se a preparada Princesa Imperial que assumia a regência, o trono e o comando do Império na ausência do seu pai. Em uma destas vezes assinou a importantíssima Lei Áurea, que dava liberdade a todos os escravos do território nacional. Escravos estes que sempre foram protegidos por Isabel, que cresceu em contato direto com eles. Sempre lutando por seus direitos, bem como os direitos de educação pública de qualidade para o povo brasileiro na época.
Certamente suas lutas em favor dessa parte da sociedade menos favorecida, tornaram-na uma mulher lembrada. Se não a mais importante da época, uma mulher à frente do seu tempo. Uma pioneira da voz feminina na política nacional.
Parece-me, portanto, uma justa homenagem que rende à Libertadora cada um dos autores das obras constantes deste volume. Obras que, apesar de estarem mais focadas na originalidade e criatividade dos contistas do que na exatidão histórica, certamente evidenciará a importância que teve a princesa imperial em seus dias.
‘A Lei Áurea’ certamente transportará o leitor e a leitora para instantes inimagináveis do Glorioso Império do Brasil. Certamente a maneira como foram descritos parecerão completamente diferentes dos momentos realmente vividos pela Princesa Isabel, que bem poderia ter sido a maior brasileira de todos os tempos. Mas eu os convido a se permitirem serem transportados para a nova realidade oferecida por esta coletânea.
E após cada um destes belos e selecionados textos, tendo o seu autor firmado, desde já subscrevo, confirmando que foi exatamente assim que tudo aconteceu.